A AKAI nunca teve grande tradição, em se tratando de amplificadores. Ela somente lançava amplificadores e receivers apenas para acompanhar a concorrência. Tanto é que não há modelos "de peso", exceto alguns quadrifônicos (como o AS-1080DB) e outros muito raros lançados após 1985 e não lançados nos EUA.
Exemplo: o modelo AM-95 somente existiu na Europa e raríssimas unidades para exportação. Tentem procurar isso no eBay (aqui, nem pensar... se bem que eu já vi um pessoalmente e nem sei se essa pessoa ainda o possui).
Uma "curiosidade": as siglas "AM" denota amplificador integrado; "AA" = receiver estéreo; "AS" = receiver quadrifônico; "AT" = sintonizador (tuner). Essa sigla só foi "quebrada" quando a Akai/ Mitsubishi lançou no Japão e na Europa o DA-U9500 e DA-P9500 (power e pré-amp, respectivamente) nos anos 90. Esses iniciais foram "herdados" da linha DIATONE (Mitsubishi) no Japão.
Exemplo: o modelo AM-95 somente existiu na Europa e raríssimas unidades para exportação. Tentem procurar isso no eBay (aqui, nem pensar... se bem que eu já vi um pessoalmente e nem sei se essa pessoa ainda o possui).
Uma "curiosidade": as siglas "AM" denota amplificador integrado; "AA" = receiver estéreo; "AS" = receiver quadrifônico; "AT" = sintonizador (tuner). Essa sigla só foi "quebrada" quando a Akai/ Mitsubishi lançou no Japão e na Europa o DA-U9500 e DA-P9500 (power e pré-amp, respectivamente) nos anos 90. Esses iniciais foram "herdados" da linha DIATONE (Mitsubishi) no Japão.
RECEIVER A/V COM MONITOR 4 POLEGADAS AV-U8 (1984)
Este receiver é um produto raro de se encontrar, mesmo no Japão. Foi vendido tanto lá como na Europa (não tenho informações se este foi lançado nos EUA).
O "charme" desse equipamento é o monitor de 4 polegadas ao centro do painel (o pecado é que ele era em P/B). Servia para monitorar a gravação de um video para outro (sim, ele fazia o papel de seletor de video para copiar de um para outro, sem a necessidade de acoplar um monitor na saída, pois naquela época as TVs com entrada AV era recurso presente nas TVs top-de-linha mesmo lá fora). Tinha uma saída de RF, mas em canal de UHF (entre os canais 25 a 37). Havia duas versões desse receiver por causa dos sistemas de imagem diferentes (sistema M para Japão e EUA) e sistema B/G para Europa - LEMBRO QUE O MONITOR ERA P/B E NÃO TINHA PADRÃO DE COR).
Em termos de potência, era praticamente o mesmo do nosso AA-A35, 30+30W RMS (EIAJ a 1 KHz) (repare no design que ele se assemelha muito ao próprio, exceto pelo potenciômetro de volume deslizante).
Não tinha sintonizador de rádio, o que obrigava a conectar um sintonizador à parte para se ouvir rádio FM ou AM nele.
Maiores detalhes dele podem ser vistos neste site.
O "charme" desse equipamento é o monitor de 4 polegadas ao centro do painel (o pecado é que ele era em P/B). Servia para monitorar a gravação de um video para outro (sim, ele fazia o papel de seletor de video para copiar de um para outro, sem a necessidade de acoplar um monitor na saída, pois naquela época as TVs com entrada AV era recurso presente nas TVs top-de-linha mesmo lá fora). Tinha uma saída de RF, mas em canal de UHF (entre os canais 25 a 37). Havia duas versões desse receiver por causa dos sistemas de imagem diferentes (sistema M para Japão e EUA) e sistema B/G para Europa - LEMBRO QUE O MONITOR ERA P/B E NÃO TINHA PADRÃO DE COR).
Em termos de potência, era praticamente o mesmo do nosso AA-A35, 30+30W RMS (EIAJ a 1 KHz) (repare no design que ele se assemelha muito ao próprio, exceto pelo potenciômetro de volume deslizante).
Não tinha sintonizador de rádio, o que obrigava a conectar um sintonizador à parte para se ouvir rádio FM ou AM nele.
Maiores detalhes dele podem ser vistos neste site.
4-CHANNEL RECEIVER AS-1080DB (1978)
Este foi considerado por muitos como um dos melhores receivers da AKAI no final dos anos 1970, ainda mais por ser quadrifônico (mesmo não possuindo qualquer tipo de decoder, apenas entradas 4 canais), e marcando o fim dessa era, que infelizmente não deu certo e mais tarde virou os "receivers home theater".
Apesar do seu tamanho, que muitos anúncios o classificam como "Monster", ele não tem a potência de tal (apenas 40W em 4 canais a 8 ohms). Para compensar, o seu charme é o painel todo de aço escovado e gabinete superior de madeira, típico dos aparelhos da época, como o GXC-760D, CS-705D, etc.
O recurso "Dolby System" desse receiver atua tanto como um DOLBY NR externo (para tape decks que não possuem Dolby, como a maioria dos tapes de rolo e alguns poucos cassete decks) e para atuar no FM (quando a emissora transmitia, coisa que hoje em dia não faz mais por causa da digitalização dos arquivos).
(AINDA) não tive a oportunidade de ouvir um ainda, mas as críticas em cima desse aparelho são boas. Quem tem um não se desfaz...
Apesar do seu tamanho, que muitos anúncios o classificam como "Monster", ele não tem a potência de tal (apenas 40W em 4 canais a 8 ohms). Para compensar, o seu charme é o painel todo de aço escovado e gabinete superior de madeira, típico dos aparelhos da época, como o GXC-760D, CS-705D, etc.
O recurso "Dolby System" desse receiver atua tanto como um DOLBY NR externo (para tape decks que não possuem Dolby, como a maioria dos tapes de rolo e alguns poucos cassete decks) e para atuar no FM (quando a emissora transmitia, coisa que hoje em dia não faz mais por causa da digitalização dos arquivos).
(AINDA) não tive a oportunidade de ouvir um ainda, mas as críticas em cima desse aparelho são boas. Quem tem um não se desfaz...
COMPUTER CONTROLLED STEREO RECEIVER AA-A35 (1985)
Este receiver é também um velho conhecido dos brasileiros nos anos 80 e foi um objeto de desejo da época, num período em que importações eram proibidas (a não ser pelos "caminhos" que conhecemos...) e facilmente encontrado no comércio de usados, principalmente classificados de internet, como Mercado Livre, bomnegocio.com e OLX.
Montado pela EVADIN sob licença da Akai nos anos 80, foi um sucesso de vendas (apesar de muito caro) e mais tarde, muitas críticas pela fragilidade, defeitos, qualidade de placas e componentes, etc. Mas ainda assim tem seus fiéis fãs.
O que chamava (e chama ainda) a atenção é o seu grande display com inúmeras informações, avançadas para a época. E o controle de volume ao toque em qualquer ponto, ao invés do tradicional "up-down" era outro destaque.
Utiliza dois circuitos integrados, hoje em dia raro de encontrar, o STK1050, e com "apenas" 45W/ canal, não tem um som maravilhoso, infelizmente, além de fraca equalização (a ausência do Loudness é um ponto negativo, mas para apreciadores de música isso é dispensável). Como o brasileiro gosta de ajustar a música a seu gosto, pesou negativamente.
Mas para quem tem dois tape decks, pelo menos pode-se conectar dois tape decks (ou deck de rolo, MD, DAT, CD Recorder de mesa) e realizar a cópia de um para outro.
Complementa o conjunto o deck HX-R44, o toca-discos AP-A2C e o par de caixas SW-A3 (esse par de caixas é que, na minha opinião, salva o conjunto). Na seção "Akai Catálogos" há uma propaganda de revista escaneada dele, recebida por um colega no Facebook.
A foto do receiver foi extraída de um catálogo europeu. Pretendo trocar pela foto do meu AA-A35 assim que ele ficar pronto.
Tenho um guardado em fase de restauração e, em breve, pretendo montar um diário técnico dele, relatando os pontos falhos, mas de fácil reparação deste (para quem entende de eletrônica, claro!)
Montado pela EVADIN sob licença da Akai nos anos 80, foi um sucesso de vendas (apesar de muito caro) e mais tarde, muitas críticas pela fragilidade, defeitos, qualidade de placas e componentes, etc. Mas ainda assim tem seus fiéis fãs.
O que chamava (e chama ainda) a atenção é o seu grande display com inúmeras informações, avançadas para a época. E o controle de volume ao toque em qualquer ponto, ao invés do tradicional "up-down" era outro destaque.
Utiliza dois circuitos integrados, hoje em dia raro de encontrar, o STK1050, e com "apenas" 45W/ canal, não tem um som maravilhoso, infelizmente, além de fraca equalização (a ausência do Loudness é um ponto negativo, mas para apreciadores de música isso é dispensável). Como o brasileiro gosta de ajustar a música a seu gosto, pesou negativamente.
Mas para quem tem dois tape decks, pelo menos pode-se conectar dois tape decks (ou deck de rolo, MD, DAT, CD Recorder de mesa) e realizar a cópia de um para outro.
Complementa o conjunto o deck HX-R44, o toca-discos AP-A2C e o par de caixas SW-A3 (esse par de caixas é que, na minha opinião, salva o conjunto). Na seção "Akai Catálogos" há uma propaganda de revista escaneada dele, recebida por um colega no Facebook.
A foto do receiver foi extraída de um catálogo europeu. Pretendo trocar pela foto do meu AA-A35 assim que ele ficar pronto.
Tenho um guardado em fase de restauração e, em breve, pretendo montar um diário técnico dele, relatando os pontos falhos, mas de fácil reparação deste (para quem entende de eletrônica, claro!)
Em breve mais modelos e fotos serão postados aqui.